sábado, 27 de julho de 2013

Eu li - Garota exemplar

Nome original: Gone girl
Autora: Gillian Flynn
Número de páginas: 448
Editora: Intrínseca

Eu adoro um best seller! É só eu ir na livraria que já fico doida para ler uns 10 livros que estão na estante de mais vendidos. Até mesmo 50 tons de cinza eu quis (e tentei) ler. 
Quando vi Garota exemplar na livraria me interessei. Li a sinopse e achei que pudesse ser um daqueles livros que pode prender bastante a atenção. Nunca acho que um best seller vai ser algo que vai mudar a minha vida (apesar de já ter lido alguns especialmente bons e que me marcaram muito), acho que pode ser um ótimo entretenimento.
O livro conta a história do sumiço de Amy (a tal garota exemplar) de dois pontos de vista diferentes: o dela e de seu marido Nick. Ao longo do livro vamos descobrindo a personalidade dominadora de Amy e meio boboca de Nick e também da história do casamento deles, aparentemente normal. O casamento, aliás, é normal, vemos que tiveram bons momentos, mas que passava por uma má fase. O que descobrimos é que, na verdade, um dos dois é um tanto quanto estranho (sem falar quem é para evitar spoiler), o que leva a história ao seu desenrolar rocambolesco.
O livro tem uma frase marcante no verso "O casamento mata". Um clichê, ok, mas achei que ele pudesse tratar mais o tema. Não acho que ele traz algum tipo de conceito que faça as pessoas repensarem seu casamento ou sua vontade de casar.
Eu não tenho muita certeza da minha opinião quanto ao livro, mas acho que no fim das contas ele cumpriu o que eu tinha pensado dele, me divertiu e prendeu minha atenção. No começo ele é meio lento e um pouco maçante, mas depois a história vai engrenando e se tornando bastante rocambolesca. Por isso, talvez, não tenha gostado tanto do final, esperava algo que fosse mais a altura do desenrolar da história. Recomendo para quem quer uma boa opção de leitura de entretenimento. Mais um best seller que não me arrependi de comprar.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Eu vi - Antes da meia-noite

Nome original: Before midnight
Direção: Richard Linklater
Gênero: Drama/Romance
Ano: 2013
Duração: 108 min
País: EUA/Grécia

Antes da meia-noite encerra (?) a história de Jesse e Celine, que começou há quase 20 anos, na ficção e na vida real, dado que o primeiro filme é de 1995. 
Depois de se conhecerem em um trem em Antes do Amanhecer, Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy) se reencontram em 2004 em Paris, em Antes do pôs-do-sol, e vivem tudo aquilo que não puderem nove anos antes.
Os dois filmes são totalmente baseados em diálogos (interessantíssimos, a meu ver) do casal. Em Antes da meia-noite não é diferente. A primeira cena que mostra o casal é em um carro e dura muitos minutos sem nenhum corte, um diálogo que realmente podia ter acontecido. A química dos atores ajuda nisso, eles são incrivelmente naturais juntos. Eu os vejo como um casal de verdade que está junto há muitos anos.
Nesse terceiro filme eles estão casados e são pais de duas filhas gêmeas. Jesse ainda tem um outro filho do seu primeiro casamento. A partir daí o filme segue um clichê: casais juntos há muito tempo precisam ter DRs. 
Apesar disso, o filme tem um ótimo ritmo. Até porque, em se tratando de Jesse e Celine mesmo as DRs são interessantes. Eles discutem tudo aquilo que muitos casais discutem. Pode ser clichê, mas é bem verdade que manter relacionamentos longos (e verdadeiros) sem discussões é ligeiramente impossível.
Os românticos  de plantão não precisam se preocupar: entre uma alfinetada e outra, o casal tem os seus momentos de puro romance. E, sendo DR ou não, os diálogos são sempre muito interessantes e bastante sarcásticos em alguns momentos. Mesmo sendo um filme recheado de longos diálogos muitas vezes existencialistas, ele passa longe de ser cansativo, muito pelo contrário, nem vi o tempo passar e fiquei com gostinho de quero mais quando os créditos apareceram.
Nem preciso dizer que amei esse terceiro filme da franquia Antes do. Já quero ver de novo! De preferência uma maratona da trilogia. #hajacafe