Não, meus pais não eram naturebas, muito pelo contrário. Eles mesmo tomavam bastante refrigerante e, em algumas vezes, até insistiam que eu provasse um pouquinho de coca. Mas eu simplesmente detestava (e ainda detesto) o sabor exageradamente doce e o gás. Eu consegui passar a infância sendo a única da turma/família/prédio/rua que não bebia esse maravilhoso líquido refrescante sem me transformar em uma vítima doida do bullying. Mas minha avó até hoje não aceita essa minha condição.
Mas superado esse problema, tenho que encarar outro: eu não vejo novela.
Eu podia não ver a novela, mas pelo menos sabia quem era a Carminha e até passei a gostar da vilã mais querida do século. |
Mas, gemnt, nem sou pseudocultintelectual, não vejo novela porque não gosto e não por ideologia. Eu já gostei de assistir novela, mas a última que acompanhei de verdade foi Mulheres Apaixonadas e lá se vão 10 anos. Até tentei ver Avenida Brasil, mas assim que dava o intervalo, mudava de canal e acabava parando em algum canal de seriado.
Mas o ponto que queria chegar é que sou uma pessoa à margem da sociedade pelas minhas escolhas na vida. Tenho dificuldades de relacionamento por não dividir um copo de coca com os amigos e por não saber comentar o último capítulo da novela (e em muitos casos nem mesmo conhecer os personagens). Acho que essa sociedade devia mudar para aceitar pessoas que escolheram caminhos diferentes do da maioria.
Exagerada? Quase nada!
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