quarta-feira, 5 de março de 2014

Eu li - Perdão, Leonard Peacok


Título original: Forgive me, Leonard Peacock
Autor: Mathew Quick
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 224
Ano: 2013

Resolvi ler esse livro depois de ler
O lado bom da vida que gostei muito e me fez querer ler mais do autor.
Perdão, Leonard Peacock conta a história de um dia na vida do garoto do título, mais especificamente o dia de seu aniversário em que ele tem planos: matar seu ex-melhor amigo Asher Beal e em seguida se matar.
O livro tem uma premissa bem boa e uma linguagem muito dinâmica (talvez esse seja seu maior mérito), mas não me agradou tanto quando O lado bom. Talvez porque crie uma grande expectativa em torno de um segredo do personagem principal.
Desde o início do livro, Leonard diz que Asher Beal fez algo que o magoou muito, sem revelar o que realmente aconteceu. O autor cria uma aura de mistério em torno disso, mas no fim das contas não fiquei surpreendida. Não era nada muito diferente do que eu já esperava.
O livro é curto, mas consegue caracterizar bem os personagens: a mãe relapsa de Leonard (impossível ter alguma simpatia por ela), o pai músico e ausente, o vizinho esquisito e camarada e o Herr Silverman, o professor gente boa e preocupado com Leonard. Todos são meio clichês, mas ainda assim bem construídos. 

Acho até mesmo que os personagens são mais densos que o enredo em si. A premissa do livro me deixou com um gostinho de que o livro seria mais profundo. Não que o livro seja ruim, eu fiquei presa pela história e fiquei curiosa para saber o que acontecia com cada personagem e como era o fim.
Mas o final do livro não é nada demais. Não que o final determine se um livro é bom ou não, só que acho que a história prometia mais.
No fim das contas, acho que o livro vale a pena pelos questionamentos que propõe e pela reflexão que podemos fazer em alguns momentos. Não que seja um livro super prosunfo, mas faz a gente parar e pensar em alguns aspectos da nossa vida sim.
De qualquer forma, continuo gostando do autor e já estou com vontade de ler o novo livro dele.

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